
Metodologia de Pesquisa Qualitativa que consiste na discussão em grupo de diferentes temas e questões locais, sendo a verbalização dos participantes mediada por um profissional especializado (moderador qualitativo). Essa ferramenta de pesquisa tem como principal intenção investigar elementos específicos e trazendo à tona as visões de mundo das pessoas, como elas veem e sentem a sua realidade e como percebem e interagem com as informações que lhes chegam ao conhecimento. Cada grupo focal é realizado com 8(oito) a 10 (dez) pessoas pré-selecionadas em função dos interesses da pesquisa e características sócio-demográficas.
Consiste em entrevistas mais longas (entre 1 a 2 horas de duração) e aprofundadas, conduzidas por profissionais altamente qualificados, e que permitem atingir públicos mais específicos ou tratar de assuntos mais delicados. Essa metodologia permite que o entrevistado se manifeste de forma mais espontânea, e oferece também a possibilidade do entrevistador explorar determinados temas que surjam durante a entrevista, tornando o processo de pesquisa dinâmico e exploratório.
Metodologia de Pesquisa Quantitativa com entrevistas domiciliares e pontos de fluxo realizada de forma presencial junto a uma amostra representativa da população do universo estudado. As informações são levantadas por meio da aplicação de questionário em Tablet, contendo perguntas fechadas e abertas – sendo essas últimas submetidas a um rigoroso procedimento de codificação e categorização, por equipe de codificadores especializados no tratamento e sistematização de respostas espontâneas/abertas.
Metodologia que engloba pesquisas realizadas por telefone junto a amostra representativa do universo de pessoas com acesso a linha telefônica tradicional e celular. Entrevistas telefônicas permitem maior agilidade na coleta de informações, tabulação dos dados dos dados e consequente entrega dos resultados, além de ser possível o gerenciamento e checagem “real time” das entrevistas. Por questões de logística, também permitem uma maior distribuição da amostra, ou seja, uma pesquisa telefônica alcança muito mais domicílios que uma pesquisa tradicional, traçando um quadro municipal mais representativo. Além disto, por abranger toda população com acesso à rede telefônica nos domicílios/celulares, facilita atingir pessoas em moradias verticalizadas, locais de risco e outros (onde a pesquisa face a face tradicionalmente não chega).
Doutor em Ciência Política pela USP, foi Recognised Student na Universidade de Oxford e pos-doutorando na FGV. Tem experiência na área de pesquisa eleitoral, governamental e pesquisa de mercado. Enquanto analista político, trabalhou nas últimas duas décadas nas principais campanhas para prefeituras no estado de São Paulo, além de governos estaduais e Presidência da República. Autor do livro “Quem bate perde? Os efeitos afetivos dos spots eleitorais de TV no Brasil” (Ed. Autografia, 2015).